terça-feira, 7 de maio de 2013

Palotinos / Paróquia N. S. Fátima - Paróquia Nossa Senhora de Fátima

Palotinos / Paróquia N. S. Fátima - Paróquia Nossa Senhora de Fátima


Sociedade do Apostolado Católico - Padres palotinos

Fundados por S.Vicente Pallotti

SVicentePallotti
São Vicente Pallotti nasceu em Roma, dia 21 de Abril de 1795, numa família de classe média. Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao Espírito Santo. Passava as férias no campo, na casa do tio, onde distribuía aos empregados os doces que recebia, gesto que o pai lhe ensinara: nenhum pobre saia de sua mercearia de mãos vazias. Ás vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no Inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco, pois sempre os dava ao mendigos que encontrava pelas ruas. Vicente Pallotti era um grande devoto de São Francisco de Assis, pensou em ser capuchinho, mas não foi possível devido á sua frágil saúde. Foi ordenado sacerdote na diocese de Roma em 1818, aos 23 anos.
Com a sua profunda vida espiritual, suas múltiplas atividades apostólicas e a realização profética do apostolado, influiu de modo relevante na história da Igreja no século XIX. Muito culto obteve o doutorado em Filosofia e Teologia. Mas foi a sua atuação em obras sociais e religiosas que lhe trouxe a santidade. Teve uma vida de profunda espiritualidade, jamais se afastando das atividades apostólicas. É fruto do seu trabalho, a importância que o Concílio Vaticano II, cento e quinze anos após sua morte, decretou para o apostolado dos leigos, dando espaço para o trabalho deles junto às comunidades cristãs. Vicente defendia que todo cristão leigo, através do Sacramento do Batismo, tem o legítimo direito assim como a obrigação de trabalhar pela pregação da fé católica, da mesma forma que os sacerdotes. Esta ação de apostolado que os novos tempos exigiria de todos os católicos, foi sem dúvida o seu carisma de inspiração visionária.
Pallotti confrontava-se com os problemas que dificultavam a vivência da fé e o crescimento das tarefas ligadas ao anúncio do Evangelho nas terras de missão. Diante de tais problemas que a Igreja devia afrontar, Pallotti voltava sua atenção sobre a necessidade urgente de reavivar a fé e de reacender a caridade entre os católicos para anunciar a todos os homens a boa notícia da salvação. No território da cidade de Roma, ele, com um grupo de colaboradores, trabalhou incansavelmente pelas obras do apostolado. Disto nasceu, em 09 de janeiro de 1835, após a celebração eucarística, a idéia de fundar a União do Apostolado Católico - UAC, para unir todas as iniciativas apostólicas.
São Vicente Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de Janeiro 1850, aos cinquenta e cinco anos de idade. De saúde frágil, doou naquele Inverno o seu casaco a um pobre, adquirindo a doença que o vitimou. Seus colaboradores mais próximos continuaram sua missão, assegurando à Sociedade um posterior desenvolvimento. Em 1904, foram reconhecidas pela Santa Sé as obras do apostolado, motivando o pedido de sua canonização. Vicente Pallotti foi beatificado em 1950 pelo Papa Pio XI reconhecendo-o como homem inspirado e "verdadeiro operário das missões". Em 1963, durante o Concílio Vaticano II, as suas idéias e carisma espiritual foram plenamente reconhecidos pelo Papa São João XXIII que proclamou Vicente Pallotti, Santo.
Hoje, a obra de São Vicente Pallotti, com o carisma de "reavivar a fé e reacender a caridade em todos os homens" encontra-se presente nos cinco continentes. Depois da fundação da União do Apostolado Católico, que envolve religiosos, religiosas e leigos, Pallotti fundou a Sociedade do Apostolado Católico - SAC, formada por padres e irmãos consagrados, para ser a força motriz de toda a sua obra.
Em maio de 1835, para dar a conhecer a todos, a Sociedade a pouco fundada, Pallotti publicou o apelo ao povo:
"Todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, operários, ricos e pobres, padres, leigos, religiosos e seculares, comerciantes e empresários, funcionários, artistas, artesãos, comunidades e indivíduos, cada qual no próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, pode dedicar-se às obras do Apostolado Católico para reavivar a fé, reacender a caridade e propagá-la em todo o mundo."
Meu Deus, minha misericórdia... desperta e conserva em mim a fome e a sede de me assemelhar sempre a ti.
S.Vicente Pallotti

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