28/09/2011

Ex-comandante do 7º BPM e outros PMs suspeitos de matar Patrícia Acioli são levados para a penitenciária de segurança máxima. Cabo que fez denúncia está sob proteção

O tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira e mais sete policiais acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em Niterói, foram levados na quarta-feira para o Presídio de Segurança Máxima Bangu 1.

A medida, que não é comum para presos que são policiais militares, foi uma determinação do juiz da 3ª Vara Criminal de Niterói, Peterson Simão. Os acusados terão que cumprir o regime disciplinar diferenciado (RDD).

No RDD, as celas são individuais, as visitas restritas e o banho de sol semanal. O único não levado para a penitenciária foi o cabo que denunciou o suposto esquema do assassinato.

Cabo que fez acusações está sob proteção- Ele está sob os cuidados do Serviço de Proteção à Testemunha. Em seu depoimento, que permitiu a delação premiada (redução da pena em troca de informações), o cabo declarou que o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) fazia operações ilegais e se apropriava de materiais apreendidos.

O FLUMINENSE

CASO DA JUIZA PATRÍCIA

30/09/2011

Soldado se apresenta e diz que deu o endereço de Patrícia Acioli aos autores do assassinato de Patrícia Acioli, que aconteceu no dia 11 de agosto, em Piratininga

O soldado da PM Handerson Lents Henriques da Silva se apresentou, na manhã desta sexta-feira,  na Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca. Lens, que teve a prisão temporária decretada na quinta-feira (28), prestou depoimento onde afirmou ter dado o endereço da juíza aos autores do crime.

Outros dez PMs foram acusados de terem ligação com o assassinato de Patrícia.

A morte da magistrada, no dia 11 de agosto, causou a exoneração do tenente-coronel Mário Sérgio Duarte, que era o comandante geral da Polícia Militar e que se responsabilizou pela escolha e nomeação de Cláudio Luiz Silva de Oliveira, para o comando do 7º BPM (São Gonçalo). Cláudio teria sido o mandante do crime.

O FLUMINENSE