domingo, 10 de abril de 2011

NITERÓI
Niterói mistura beleza natural à qualidade de vida em alta
Para satisfazer moradores e visitantes.
A Praia da Boa Viagem, na Baía de Guanabara, é uma das imagens mais conhecidas.
da cidade.
E um dos Pontos Históricos que levaram à fundação de Niterói.




TRADIÇÃO E BEM-ESTAR



                        Niterói chega aos 426 anos com a vantagem de não ter perdido uma das suas principais características – a beleza de suas paisagens – e com o mérito de haver conquistado a condição de estar entre as 10 cidades brasileiras com melhor qualidade de vida.  As vésperas do ano 2000, os turistas que visitam a cidade não são atraídos somente pela beleza das praias limpas, as ruas, praças e parques bem-cuidados e as construções históricas abertas ao público, como o circuito dos fortes, em Jurujuba.  Uma extensa programação cultural acontece no Teatro Municipal João Caetano e nos museus da cidade, capitaneados pelo Museu de Arte Contemporânea (MAC), obra do arquiteto Oscar Niemeyer, personalidade que, em diversas vezes, confessou sua admiração pela cidade.
                        A poucos dias do aniversário da cidade – amanhã, 22 de novembro – os moradores receberam dois verdadeiros presentes; o lançamento de um navio de grande porte em um estaleiro da Ilha da Conceição, trazendo a esperança de reativação de um pólo industrial que já chegou a empregar 18 mil trabalhadores; e a promessa de que no prazo de dois anos e meio todos terão água encanada, e o esgoto tratado deixará de poluir rios, lagoas e praias.
                        Com a auto-estima em alta, os niteroienses apreciam a bela vista do Rio, mas já não ouvem aquelas piadinhas tantas vezes repetidas por seus vizinhos do outro lado da Baía.  Também pudera: grande parte deles descobriu que o quente mesmo é deixar o estresse de lá e cruzar a Ponte e encontrar praias limpas e apinhadas de uma gente bonita e hospitaleira; ruas bem cuidadas e paisagens que o tempo só faz melhorar.  E o que é melhor: tudo isso de frente para a Cidade Maravilhosa.






BIBLIOGRAFIA – Jornal “O DIA” – 21.11.99