quinta-feira, 7 de abril de 2011

Mortes no Rio de Janeiro são destaque na imprensa internacional

O tiroteio na escola de Realengo ganhou espaço em canais de televisão, jornais e sites de vários países.


O tiroteio na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, ganhou destaque em canais de televisão e jornais online de vários países.
A notícia começou a ser veiculada em sites internacionais pouco depois do início da transmissão do incidente pela televisão brasileira. O jornal britânico The Guardian publicou em sua página na internet a entrevista com um bombeiro que estava no local, Roni de Macedo, na qual ele afirmou que "é um massacre, é um verdadeiro massacre. Há sangue nas paredes, sangue nas cadeiras".
Outro diário britânico, o The Daily Telegraph, também citou Roni de Macedo, a identificação do atirador como sendo Wellington Menezes de Oliveira e testemunhas, que contam que os tiros começaram por volta das 8h30 da manhã desta quinta-feira.
O jornal americano The Wall Street Journal afirma que a tragédia "chocou a sociedade tradicionalmente familiar do Brasil, onde a violência contra crianças é rara. A escola fica em Realengo, no oeste de uma cidade conhecida por suas praias e belezas naturais".
Já o The Washington Post relatou que "pais aterrorizados correram para a escola e imagens de televisão os mostravam chorando e gritando, pedindo informações sobre seus filhos".
A rede de televisão árabe Al-Jazeera noticiou na internet que os tiros teriam sido disparados por Wellington Menezes de Oliveira, "que seria um ex-estudante na escola". "A Polícia afirmou que ele deixou uma carta afirmando que queria cometer suicídio", segundo a nota da Al-Jazzeera.
A rede de televisão americana Fox News acrescentou que "um hospital improvisado foi montado em um campo de futebol para das os primeiros socorros às vítimas antes de levar os casos mais graves para o hospital".

Homem invade escola no Rio e mata 11 crianças

Wellington Menezes de Oliveira, que também morreu, era ex-estudante da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo


Doze pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas na manhã desta quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. De acordo com a Polícia Militar, o ex-estudante da instituição Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, invadiu o local por volta das 8h e disparou contra alunos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, entre os mortos estão dez meninas, um menino e o autor dos disparos. Os feridos - dez meninos e três meninas - foram encaminhadas para o Hospital Estadual Albert Schweitzer, Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e Hospital Central da Polícia Militar.
Mais cedo, o Instituto Médico Legal (IML) informou que o número de mortos havia subido para 13, mas a informação foi corrigida pela Polícia Civil. (Veja a lista dos mortos já identificados)
A direção da escola informou que o homem - que era um ex-aluno - se passou por um palestrante para entrar na instituição de ensino. A escola está completando 40 anos e alguns ex-alunos têm ido ao local dar depoimentos aos atuais estudantes. Segundo testemunhas, Wellington estava com duas armas e munição profissional.
Ao chegar ao local, primeiro ele teria procurado uma professora que já tinha lhe dado aula no passado. Como não a encontrou, subiu para o primeiro andar, foi em duas salas do oitavo ano do Ensino Fundamental e efetuou disparos.
Com o início do barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos. Quando estavam indo para o segundo andar, o atirador teria se deparado ainda dentro da escola com um sargento da Polícia Militar. O soldado participava de uma blitz do Detro na região para apreender vans piratas quando foi avisado por duas crianças feridas. O policial teria pedido para Wellington se render. Como o mesmo não respeitou, o sargento deu um  tiro no abdômen do suspeito. Logo depois, o atirador caiu e se matou com um disparo na cabeça. "A tragédia poderia ter sido pior", avaliou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 400 alunos do Ensino Fundamental com idades entre 9 e 14 anos estudam na escola municipal no turno da manhã. Por conta do ocorrido, a movimentação foi intensa na manhã desta quinta-feira em frente à instituição de ensino. A rua onde fica localizada a escola segue interditada e policiais militares do 14º BPM (Bangu) estão no local. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime. O atirador não tinha antecedentes criminais.
O subprefeito da zona oeste, Edmar Teixeira, informou que Wellington deixou uma carta antes de praticar o crime. No documento, que foi entregue à Divisão de Homicídios da Polícia Civil, o homem relatou que era portador do vírus HIV. "Na carta, ele dava indícios de que era uma pessoa desequilibrada. Em alguns trechos, escreveu que não tinha mais vontade de viver e citou os nomes de alguns professores e alunos", contou o subprefeito.
O carteiro Ercílio Antunes, de 44 anos, mora em frente à escola e estava indo para o trabalho quando o tiroteio teve início. "Ouvi muitos gritos e disparos. Logo depois, surgiram crianças correndo e entraram na minha casa, que estava com a porta aberta. Elas estavam chorando, amedrontadas e sujas de sangue. Pensei em ir ao colégio, mas ao ouvir mais disparos, eu voltei. Poderia ter sido outra vítima", relatou.

Rio de Janeiro: Agência espanhola mostra ataque à escola

A EFE, agência de notícias da Espanha, está divulgando nesta quinta-feira (07/04) um vídeo com fotos para todo o mundo, que retrata a dor de pais e parentes dos adolescentes feridos e mortos.

Segundo a EFE, pelo menos 11 pessoas morreram, entre elas dez crianças, e 17 ficaram feridas em um ataque de um ex-aluno, seguido de tiroteio, ocorrido nesta quinta-feira na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Socorro para a Nossa Lagoa!

Venho em nome dos moradores da Av. Francisco Gabriel de S. Lobo, fazer um desabafo e pedir socorro para a nossa Lagoa. Há mais de um ano a Prefeitura descarregou vários caminhões de terra na margem da Lagoa de Piratininga e desde então vem sendo depósito para entulhos, lixo, animais mortos e o mais agravante, é um local de Preservação Ambiental. Fui até a empresa CLIN, recebi a informação de que não poderiam retirar o montante de terra e que o lixo despejado no local é retirado semanalmente, O QUE NÃO OCORRE, pois tenho fotos de lixos colocados há mais de 2 semanas sem ser recolhidos. O responsável pela empresa informou que não tem como fazer a fiscalização, no entanto, nós como moradores, trabalhamos, e não conseguimos fiscalizar o local a todo momento, e quando solicitado placas de sinalização, nos foi informado que não seria necessário, pois o problema continuaria, que é uma obrigação da CLIN, e caso não tenha efetivo, que contrate, pois a mesma é paga para nos prestar este serviço. Foi denunciada esta situação no JORNAL O GLOBO (10/10/2010) e a Prefeitura de Niterói, através da Secretaria de Recursos Hídricos, mais uma vez, transferiu a responsabilidade para o BATALHÃO AMBIENTAL que nunca sequer nenhum morador viu analisar o Local E ATÉ O MOMENTO NADA FOI FEITO! Solicitamos ajuda, pois o IPTU que se cobra no local é bem alto (R$2.000,00) e sequer temos nossos direitos respeitados, sequer recebemos uma resposta referente ao problema. Prefeito e Vereadores, não nos procure somente nas eleições, façam sua parte, pois foram colocados nesta posição para servir os moradores e resolver os problemas da cidade! Vão esperar a Lagoa de Piratininga virar um RIO TIETÊ para que nós cidadãos, arcarmos com a Revitalização!

Maria Aparecida Martins - Piratininga