sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OS JUDEUS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Os judeus tiveram uma participação muito trágica na segunda guerra mundial. Caçados por Hitler e seus aliados, depois de presenciar a tomada da Polônia, eles foram enviados para os campos de concentração e tortura no interior da parte dominada do país. O Holocausto foi uma das tragédias de mais impacto com relação a genocídio em guerras.
Por muitos, os judeus são considerados inocentes desde o princípio, mas para que estuda história mais aprofundada, sabe que a “raiva” que Adolf Hitler tinha dos judeus poderia ter um motivo pessoal: O golpe burguês que ocorreu na Alemanha no fim da primeira guerra mundial, fazendo com que os soldados alemães fossem chamados de volta e se rendessem. Hitler era mais um soldado do lado alemão (ele era austríaco), com vontade de lutar e proteger a honra de sua pátria. Como a maior parte dos burgueses envolvidos no golpe era judia, talvez Hitler tenha tomado isso como uma campanha de nacionalismo exaltado, criando um sistema de proteção da raça ariana (loiros de olhos azuis) que era maioria na Alemanha.
Lembrado que não estou aqui para defender o lado de judeus nem o lado de nazistas, mas só para esclarecer partes da história que possam ser desconhecidas pela maioria.

Eu, como boa Católica desde meu nascimento, me foi ensinado pelos meus pais e pela própria Igreja Católica, que, quem nos deu a vida foi DEUS e somente ele pode tirar.
Sou professora de história e advogada.  Tirei estas informações da internet, e com isso, quero mostrar, que, as duas grandes guerras que o mundo teve, ainda dói  e muito em muitos.
Houve muito sangue derramado, muito sofrimento.  Não foi para isso que DEUS criou o mundo e o homem.  Homem tirando a vida de outro homem.  É ridículo, é desumano.  É contra as leis de DEUS e dos homens.
Gostaria de informar o meu PROTESTO.

O HOLOCAUSTO

"Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã.
Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica européia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazistapara matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.
Conforme a tirania alemã se espalhava pela Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiram e mataram milhões de pessoas de outros povos. Entre dois a três milhões de soviéticos prisioneiros de guerra foram assassinados, ou morreram de inanição, enfermidades, negligência, ou maltrato. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa, judia e não judia, bem como levar cidadãos poloneses e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polônia ocupada, onde eles trabalhavamcomo escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se comportavamse diferentemente das normas sociais vigentes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficias da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos do nazismo--comunistas, socialistas e sindicalistas—e também contra dissidentes religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová. Muitas destas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. As autoridades alemãs também estabeleceram um grande número de campos que exploravam o trabalho forçado de não-judeus, tanto no chamado Grande Reich Alemão quanto nos territórios ocupados pela Alemanha.
Após a invasão da União Soviética, em junho de 1941, asEinsatzgruppen, unidades móveis de extermínio, e posteriormente os batalhões policiais militarizados atravessaram as linhas fronteiriças alemãs para realizar operações de assassinato em massa de judeus, ciganos, e autoridades governamentais do estado soviético e do Partido Comunista. As unidades das SS e da polícia alemã, apoiadas pelas unidades da Wehrmacht-SS e das Waffen-SS, assassinaram mais de um milhão de homens, mulheres e crianças judias, além de outras centenas de milhares de pessoas de outras etnias. Entre 1941 e 1944, as autoridades nazistas alemãs deportaram milhões de judeus da Alemanha, dos territórios ocupados e dos países aliados ao Eixo para guetos e campos de extermínio, muitas vezes chamados de centros de extermínio, onde eram mortos nas instalações de gás criadas para cumprir esta finalidade.
Nos meses que antecederam o final da Guerra os guardas das SS transferiram os prisioneiros dos campos em trens, ou em marchas forçadas conhecidas como "marchas da morte", na tentativa de evitar que os Aliados os liberatssem. Conforme as forças Aliadas atravessavam a Europa, em uma série de ofensivas contra a Alemanha, elas começaram a encontrar e a libertar prisioneiros dos campos de concentração e aqueles que estavam sendo levados de um campo para outro. Estas marchas continuaram até o dia 7 de maio de 1945, o dia em que as forças armadas da Alemanha se renderam incondicionalmente aos Aliados. Para os Aliados ocidentais a Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente na Europa no dia seguinte, em 8 de maio, o (V-E Day, o Dia da Vitória, no entanto as forças soviéticas proclamaram seu "Dia da Vitória" como 9 de maio de 1945.
Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados. Entre 1948 e 1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa para Israel. Muitos outros judeus deslocados de guerra emigraram para os Estados Unidos e para outras nações, tais como o Brasil. O último campo para deslocados de guerra foi fechado em 1957. Os crimes cometidos durante o Holocausto devastaram a maiorias das comunidades judaicas da Europa, eliminando totalmente centenas destas comunidades centenárias.

Rui Barbosa

Nasceu em 1849, na rua dos Capitães, hoje rua Ruy Barbosa, freguesia da Sé, na cidade do Salvador, na então Província da Bahia. Aos cinco anos, fez seu professor Antônio Gentil Ibirapitanga exclamar: "Este menino de cinco anos de idade, é o maior talento que eu já vi. (...) Em quinze dias aprendeu análise gramatical, a distinguir orações e a conjugar todos os verbos regulares."
Em 1861, aos onze anos, quando estudava no Ginásio Baiano de Abílio César Borges, futuro Barão de Macaúbas, fez o mestre declarar a seu pai, João Barbosa: "Seu filho nada mais tem a aprender comigo." Ali, como disse mais tarde, viveu a maior emoção de toda a sua vida, quando recebeu uma medalha de ouro do Arcebispo da Bahia.
Em 1864, concluído o curso ginasial, mas sem idade para entrar na Universidade, passou o ano estudando alemão. No ano seguinte ingressou na Faculdade de Direito de Olinda.
Em 1867, adoeceu de "incômodo cerebral". Em 1868 abrigou em sua casa por alguns dias, Castro Alves, seu antigo colega no Ginásio Baiano, em razão do rompimento dele com Eugênia Câmara. Proferiu o famoso discurso saudando José Bonifácio, o moço.
Em 1870, graduou-se como bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo e retornou à Bahia, acometido, novamente, de incômodo cerebral. Em 1871 começou a advogar e estreou no júri, tendo registrado: "Minha estréia na tribuna forense foi, aqui, na Bahia, a desafronta na honra de uma inocente filha do povo contra a lascívia opulenta de um mandão."
Em 1872 iniciou-se no jornalismo, no Diário da Bahia, e viveu a sua primeira crise amorosa. Brasília era o nome da senhorinha e morava no bairro de Itapagipe. Em 1873 assumiu a direção do Diário da Bahia e fez conferência no Teatro São João sobre "eleição direta". O pai confessa, numa carta, que "poucos o igualam", que ele "foi aplaudido de um modo que me comoveu", e ainda "dizem-me que é superior a José Bonifácio e sustentam que certamente hoje não se fala melhor do que ele."
Em 1876 casou-se com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira. Em 1877 foi eleito deputado à Assembléia da Bahia. No ano seguinte foi eleito deputado à Assembléia da Corte. Em 1881 promoveu a Reforma Geral do Ensino.
Em 1885, no auge da campanha abolicionista, José do Patrocínio escreveu: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa." Duas semanas antes da abolição, em 30 de abril de 1888, Barbosa vaticinou: "A grande transformação aproxima-se de seu termo." A 7 de março de 1889 Joaquim Nabuco afirma: "Evaristo, na imprensa, fez a Regência e Ruy fará a República".
Em 9 de junho de 1889 recusou o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto. "Não posso ser membro de um Ministério que não tome por primeira reforma a Federação." Em novembro daquele mesmo ano Benjamin Constant escreveu a Ruy: "Seu artigo de hoje, Plano contra a Pátria, fez a República e me convenceu da necessidade imediata da revolução." Dias depois, em 15 de novembro de 1889, Barbosa redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado Ministro da Fazenda, no governo de Deodoro da Fonseca.
Em 1890 D. Pedro II diz: "Nas trevas que caíram sobre o Brasil, a única luz que alumia, no fundo da nave, é o talento de Ruy Barbosa." Ainda neste ano, lança os decretos de reforma bancária, no qual foi criticado por Ramiro Barcelos, que, anos depois, se penitenciou: "A desgraça da República foi nós, os históricos, não termos compreendido logo a grandeza de Ruy". Elabora-se o projeto de Constituição em sua casa.
Em 1891 é nomeado Primeiro Vice-Chefe do Governo Provisório. Em 1892 abandona a bancada do Senado, depois de feita a justificativa em discurso. Dias mais tarde lança um manifesto à nação no qual diz a famosa frase: "Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República". Em 23 de abril do mesmo ano sobe as escadarias do Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de morte, para defender, como patrono voluntário, o habeas corpus dos desterrados de Cucui.
Em 7 de fevereiro de 1893 volta à Bahia para um encontro consagratório com Manuel Vitorino, ocasião em que fala de sua terra: "Ninho onde cantou Castro Alves, verde ninho murmuroso de eterna poesia". Em setembro do mesmo ano, a Revolta. Refugia-se na Legação do Chile. Sob ameaça de morte, exila-se em Buenos Aires.
Ainda em exílio, no ano seguinte Ruy viaja a Londres, de onde escreve as "Cartas da Inglaterra" para o Jornal do Commercio a partir de 7 de janeiro de 1895. No ano seguinte produz textos a serviço dos insurrectos de 1893. Escreve na imprensa: "E jornalista é que nasci, jornalista é que eu sou, de jornalista não me hão de demitir enquanto houver imprensa, a imprensa for livre (...)"
Em 1897 recusa convite para ser Ministro Plenipotenciário do Brasil na questão da Guiana, feito por Manuel Vitorino, então vice-presidente do governo de Prudente de Morais. Critica a intervenção militar em Canudos. Torna-se membro fundador da Academia Brasileira de Letras, e recebe de Joaquim Nabuco a seguinte citação, no livro "Minha Formação": "Ruy Barbosa, hoje a mais poderosa máquina cerebral do nosso país"
Em 3 de abril de 1902 publica parecer-crítico ao Projeto do Código Civil. Ao final do ano, em 31 de dezembro, lança réplica às observações feitas por Ernesto Carneiro Ribeiro (filólogo, seu antigo mestre na Bahia). A tréplica de Carneiro só veio a público em 1923. Foi a maior polêmica filológica da Língua Portuguesa.
Três anos depois se projeta à sua primeira candidatura à presidência, promovida pelo governo baiano contra Hermes da Fonseca – iniciando as primeiras campanhas eleitorais à presidência da história brasileira. Recusa em favor de Afonso Pena. Em junho de 1907, Ruy vai à Conferência de Haia, sendo sua consagração mundial. Sobre isso escreveu W. Stead: "As duas maiores forças pessoais da Conferência foram o Barão de Marschall da Alemanha, e o Dr. Barbosa, do Brasil... Todavia ao acabar da conferência, Dr. Barbosa pesava mais do que o Barão de Marschall".
Em 21 de outubro de 1908 discursa em francês na ABL, em recepção a Anatole France. A partir do ano seguinte, e até 1910, inicia a Campanha civilista. Já em 1911 retorna ao Diário de Notícias.
Em junho de 1913 inicia sua segunda candidatura à Presidência pela Convenção Nacional, no Teatro Politeama do Rio de Janeiro: "A maior solenidade popular registrada, até hoje, na história brasileira". Na iminência de perder para Epitácio Pessoa, lança em dezembro o "Manifesto à Nação", renunciando à candidatura.
Três anos depois, aos 9 de julho, participa do Centenário de Tucuman. Dias depois, da Conferência na Faculdade de Direito e Ciências Sociais de Buenos Aires, em 14 de Julho, sobre o "Dever dos Neutros" diante da Grande Guerra. Victorino de La Plaza, presidente da Argentina, após o banquete que lhe ofereceu Ruy, falou: "Já disse aos meus ministros que, aqui, o Sr. Ruy Barbosa, com credenciais ou sem elas, será considerado sempre o mais legítimo representante do Brasil." Em 1917, durante a Conferência sobre a Guerra, profere: "Ou o gênero humano há de exterminá-la ou ela exterminará o gênero humano".
Em 1917 colabora no projeto da Tradução Brasileira.
Ocorre em 1918 o Jubileu Cívico. Paul Claudel, ministro da França, entrega-lhe as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra. Recusa convite de Rodrigues Alves para ser Chefe da Delegação Brasileira ao Congresso da Paz, em Paris.
Em 1919 concorre pela última vez à Presidência, e, como anteriormente, contra a sua vontade. Promove conferências pelo sertão da Bahia. No ano seguinte, dada a intervenção de Epitácio Pessoa na Bahia, reitera a recusa de representar o Brasil na Liga das Nações feita um ano antes.
Em 1921 renuncia à cadeira de Senador de "coração enjoado da política". Jubileu político ao lado dos moços doutorandos de São Paulo. A Bahia, que ele chamou de "mãe idolatrada", reelege-o senador novamente, e ele diz: "É um ato de obediência, em que abdico da minha liberdade, para me submeter às exigências do meu Estado natal". Recusa o cargo de Juiz Permanente na Corte de Haia (ocupado posteriormente por Epitácio Pessoa). Ainda no mesmo ano, recusa projeto do senador Felix Pacheco para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro, dizendo: "A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional".
Em julho de 1922 sucumbe a um grave edema pulmonar, com iminência de morte. Meses depois, em fevereiro de 1923, sofre paralisia bulbar. Ruy diz a seu médico: "Doutor, não há mais nada a fazer". Ao 1 de março de 1923 falece em Petrópolis, à tarde, tendo como últimas palavras: "Deus tende compaixão de meus padecimentos".
Genealogia
Ruy Barbosa de Oliveira era filho do médico João José Barbosa de Oliveira (1818-1874) e de d. Maria Adélia Barbosa de Almeida (falecida em 1867). Maria Adélia era prima sobrinha de João José e, graças a isso, Ruy Barbosa era primo neto de seu próprio pai.
João José Barbosa de Oliveira era filho de Rodrigo António Barbosa de Oliveira, nascido em Salvador em 1768, e de Maria Soares Simas. Era neto paterno do sargento-mor de ordenanças António Barbosa de Oliveira, natural do Porto (Portugal) e de Ana Maria de Sousa e Castro.
Maria Adélia Barbosa de Almeida era filha do major Caetano Vicente de Almeida (falecido em 1857) e de Luisa Clara Joaquina Barbosa de Oliveira (falecida em 1867). Luisa era filha do capitão António Barbosa de Oliveira e de Ignacia Feliciana Joaquina Soares Serpa e era neta paterna do sargento-mor de ordenanças António Barbosa de Oliveira, natural do Porto (Portugal) e de Ana Maria de Sousa e Castro. Quanto à ascendência paterna de Maria Adélia, ver as informações sobre o clã Almeida no Portal Histórico de Alcobaça-Bahia.
Foram tios de Ruy Barbosa (irmãos de Maria Adélia Barbosa de Almeida) o bacharel Caetano Vicente de Almeida Jr. (1811-1890), que se tornou o Barão de Mucuri em 23 de janeiro de 1887, e o também bacharel Luís Antônio Barbosa de Almeida (1812-1892), que na qualidade de vereador da Câmara Municipal de Salvador atuou na revolta da Sabinada (1837).
Os descendentes de Ruy Barbosa com d. Maria Augusta Viana Bandeira levam o sobrenome "Ruy Barbosa". Em suas primeiras gerações, esta foi uma família de diplomatas, o que ajudou a fortalecer o mito de que a carreira diplomática é transmitida de pai para filho.
Entre os descendentes de Ruy Barbosa está a atriz mirim da Rede Globo Marina Ruy Barbosa, sua tetraneta. Marina nasceu no Rio de Janeiro em 1995 e é filha do fotógrafo Paulo Ruy Barbosa e da artista plástica Gioconda Sousa. É neta paterna de Paulo Marcos Saraiva e de Marina Ruy Barbosa, que por sua vez é filha do diplomata Armando Braga Ruy Barbosa e de Yolette Miranda. Armando era filho de Alfredo Ruy Barbosa (1879-1939), oficial da Marinha, bacharel em Direito e deputado federal pela Bahia, e de Marina Braga. Alfredo foi o segundo filho de Ruy Barbosa.
Palotinos

Sociedade do Apostolado Católico - Padres Palotinos

Fundados por S.Vicente Pallotti

São Vicente Pallotti nasceu em Roma, dia 21 de Abril de 1795, numa família de classe média. Com sua mãe aprendeu a amar os irmãos mais pobres, crescendo generoso e bondoso. Enquanto nos estudos mostrava grande esforço e dedicação, nas orações mostrava devoção extremada ao Espírito Santo. Passava as férias no campo, na casa do tio, onde distribuía aos empregados os doces que recebia, gesto que o pai lhe ensinara: nenhum pobre saia de sua mercearia de mãos vazias. Ás vezes sua generosidade preocupava, pois geralmente no Inverno, voltava para casa sem os sapatos e o casaco, pois sempre os dava ao mendigos que encontrava pelas ruas. Vicente Pallotti era um grande devoto de São Francisco de Assis, pensou em ser capuchinho, mas não foi possível devido á sua frágil saúde. Foi ordenado sacerdote na diocese de Roma em 1818, aos 23 anos.
Com a sua profunda vida espiritual, suas múltiplas atividades apostólicas e a realização profética do apostolado, influiu de modo relevante na história da Igreja no século XIX. Muito culto obteve o doutorado em Filosofia e Teologia. Mas foi a sua atuação em obras sociais e religiosas que lhe trouxe a santidade. Teve uma vida de profunda espiritualidade, jamais se afastando das atividades apostólicas. É fruto do seu trabalho, a importância que o Concílio Vaticano II, cento e quinze anos após sua morte, decretou para o apostolado dos leigos, dando espaço para o trabalho deles junto às comunidades cristãs. Vicente defendia que todo cristão leigo, através do Sacramento do Batismo, tem o legítimo direito assim como a obrigação de trabalhar pela pregação da fé católica, da mesma forma que os sacerdotes. Esta ação de apostolado que os novos tempos exigiria de todos os católicos, foi sem dúvida o seu carisma de inspiração visionária.
Pallotti confrontava-se com os problemas que dificultavam a vivência da fé e o crescimento das tarefas ligadas ao anúncio do Evangelho nas terras de missão. Diante de tais problemas que a Igreja devia afrontar, Pallotti voltava sua atenção sobre a necessidade urgente de reavivar a fé e de reacender a caridade entre os católicos para anunciar a todos os homens a boa notícia da salvação. No território da cidade de Roma, ele, com um grupo de colaboradores, trabalhou incansavelmente pelas obras do apostolado. Disto nasceu, em 09 de janeiro de 1835, após a celebração eucarística, a idéia de fundar a União do Apostolado Católico - UAC, para unir todas as iniciativas apostólicas.
São Vicente Pallotti morreu em Roma, no dia 22 de Janeiro 1850, aos cinquenta e cinco anos de idade. De saúde frágil, doou naquele Inverno o seu casaco a um pobre, adquirindo a doença que o vitimou. Seus colaboradores mais próximos continuaram sua missão, assegurando à Sociedade um posterior desenvolvimento. Em 1904, foram reconhecidas pela Santa Sé as obras do apostolado, motivando o pedido de sua canonização. Vicente Pallotti foi beatificado em 1950 pelo Papa Pio XI reconhecendo-o como homem inspirado e "verdadeiro operário das missões". Em 1963, durante o Concílio Vaticano II, as suas idéias e carisma espiritual foram plenamente reconhecidos pelo Papa São João XXIII que proclamou Vicente Pallotti, Santo.
Hoje, a obra de São Vicente Pallotti, com o carisma de "reavivar a fé e reacender a caridade em todos os homens" encontra-se presente nos cinco continentes. Depois da fundação da União do Apostolado Católico, que envolve religiosos, religiosas e leigos, Pallotti fundou a Sociedade do Apostolado Católico - SAC, formada por padres e irmãos consagrados, para ser a força motriz de toda a sua obra.
Em maio de 1835, para dar a conhecer a todos, a Sociedade a pouco fundada, Pallotti publicou o apelo ao povo:
"Todos, grandes e pequenos, formados, estudantes, operários, ricos e pobres, padres, leigos, religiosos e seculares, comerciantes e empresários, funcionários, artistas, artesãos, comunidades e indivíduos, cada qual no próprio estado, na própria condição, de acordo com os próprios dons, pode dedicar-se às obras do Apostolado Católico para reavivar a fé, reacender a caridade e propagá-la em todo o mundo."
Meu Deus, minha misericórdia... desperta e conserva em mim a fome e a sede de me assemelhar sempre a ti.


S.Vicente Pallotti

FOTOS INCRÍVEIS















Praia de Itaipú, s/nº- Itaipú.


Poucos dados se tem sobre o prédio. Sabe-se que, nos idos de 1716, havia apenas uma capela, que teve como primeiro vigário o padre Manuel Francisco da Costa. Mais tarde, com a ajuda do padre Manuel da Rocha, o vigário fundou o Recolhimento de Santa Tereza, só para mulheres. Tal acomodação tinha por objeto acomodar mulheres que procurassem o retiro ou que por alguma circunstância fossem obrigadas a habitá-lo, como castigo de culpas ou ainda como "cinto de castidade" da época colonial, onde os fazendeiros deixavam mulheres e filhas quando fazer longas viagens.

Consta que as primeiras habitantes chegaram em 17 de junho de 1764. Em 1799, havia 13 recolhidas, além 13 mulheres casadas, segundo um relatório de visitadores. Ainda de acordo com visitadores, em 1812 ainda existiam mulheres no estabelecimento, mas, num estado de muita pobreza.

Em maio de 1883, com o prédio já vazio, o vigário João de Moraes e Silva instituiu naquela área um asilo para menores, o qual durou pouco tempo. Abandonado, o local passou a servir de moradia para os pescadores da região, os quais construíram várias pequenas habitações no interior de suas ruínas. A capela do recolhimento chegou as ser, inclusive, utilizada como cadeia.

Hoje, seus remanescentes constituem-se das ruínas do recolhimento, capela e um cômodo. Construído em alvenaria de pedra, com argamassa composta de conchas trituradas, areia e argila, a edificação possui janelas e portas com cercadura de cantaria. No portal simples de entrada pode ser observada uma inscrição quase ilegível, a qual data o prédio em 1785. Por ele se chega a um pátio interno, de onde se avista a pequena capela restaurada.

Quando em 1943, o prédio foi tombado, o corpo principal da construção mantinha-se intacto; no entanto, a argamassa da construção original encontrava-se em processo de deterioração. Sua preservação requereu um custoso processo de restauração, tendo sido a primeira etapa concluída em 1974.

Desde março de 1977, o corpo restaurado passou a brigar o Museu de Arqueologia, devido à sua proximidade com o sítio arqueológico da Duna Grande. O acervo do museu se constitui de matéria de superfície, coletado na Duna Grande e, também, de materiais recolhidos na faixa litorânea de Itaipu e Cabo Frio que mostram aspectos da pré-história do litoral do Rio de Janeiro, além de uma exposição sobre a arqueologia no Brasil.

Tendo em vista o seu inegável valor histórico e arquitetônico, o Instituto de Patrimônio e Histórico e Artístico Nacional - IPHAN- tombou as ruínas, em 8 de janeiro de 1955, através do processo nº365-T, inscrição 425, folha 80, do Livro das Belas Artes.

Retirado do livro "Niterói Patrimônio Cultural", editado pela SMC/Niterói Livros em 2000.