quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

CRISTOVÃO COLOMBO - AFINAL ERA ITALIANO OU POLONÊS?

Afinal Colombo era polaco!?


CRISTOVÃO COLOMBO


Centenas de anos de história podem estar a encobrir uma das maiores fraudes de sempre. Provas recentes vêm demonstrar que Cristóvão Colombo não era um humilde mercador italiano, mas sim um nobre de primeira linha, filho de um rei polaco no exílio.
Uma equipa de estudiosos completou 20 anos de pesquisa acerca da vida de Cristóvão Colombo e as conclusões a que chegaram vêm contradizer a história que o próprio navegador tornou oficial, avança o DailyMail.
O professor Manuel Rosa escavou fundo no seu passado e acredita que foi precisamente a sua origem nobre, seria filho de Vladislav III, rei da Polónia no exílio, que convenceu o rei de Espanha a financiar a sua aventura marítima.
Outro dos investigadores envolvidos garante que inicialmente se interessou pelo tema, mas pensou que se tratava de «mais uma teoria da conspiração» e que só quando leu mais e começou a juntar as peças do puzzle se apercebeu que Colombo é «culpado de uma fraude que o próprio levou a cabo durante décadas».
A nova tese será tornada pública num livro que segundo o professor português José Carlos Calazans irá transformar a forma como«vemos a nossa história».
National Geographic já se declarou interessada em realizar um documentário sobre o assunto.
SOL

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL - PROCESSO

Justiça considera Tiririca apto a exercer cargo de deputado
Deputado eleito com 1,3 milhão de votos é absolvido da acusação de ter falsificado documento entregue ao Tribunal Eleitoral


A Justiça Eleitoral de São Paulo absolveu nesta quarta-feira o deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, da acusação de ter falsificado a declaração de escolaridade entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) no ato da formalização de sua candidatura.

A ação penal contra Tiririca tinha sido movida pelo promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, do Ministério Público Eleitoral, que apontava que o deputado federal mais votado de São Paulo era analfabeto e, portanto, havia falsificado a declaração entregue à Justiça.

O juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, considerou Tiririca apto a exercer o cargo de deputado federal e afirma que bastam noções rudimentares de leitura e escrita para poder se candidatar a qualquer cargo eletivo no Brasil e, portanto, se afastar da condição de analfabeto. “A Justiça Eleitoral tem considerado inelegíveis apenas os analfabetos absolutos, e não os funcionais”, diz a sentença de Rezende.

No último dia 11 de novembro, Tiririca foi submetido a um teste de leitura e ditado para comprovar justamente se sabia ler e escrever. Segundo o juiz do caso, o deputado federal eleito demonstrou “um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita”.

Tiririca também foi inocentado da acusação de falsificação da declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral. Durante a campanha, ele declarou em uma entrevista que todos os seus bens haviam sido transferidos para o nome de familiares para fugir de ações de pensão alimentícia. O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo entendeu, porém, que a declaração de Imposto de Renda apresentada no processo legitimava o documento entregue ao TRE-SP. Para o juiz, mesmo que Tiririca tivesse realmente bens, ele teria que responder ao processo de sonegação fiscal, não de falsidade ideológica para fins eleitorais, como indicava a promotoria.

Mais votado
Com o polêmico slogan “Pior que tá não fica” e sem conseguir discorrer sobre sua plataforma política, Tiririca (PR) foi o candidato a deputado federal mais votado do Brasil nas eleições 2010. Alçado à fama em 1996 com a música “Florentina”, o palhaço conquistou 1,3 milhão de votos, ficando atrás apenas do falecido deputado Enéas Carneiro, do Prona, que é até hoje o mais votado do Brasil com 1,5 milhão de votos.

Além de conquistar a vaga de deputado, o total de votos de Tiririca ajudou a eleger mais três parlamentares da coligação Juntos por São Paulo, formada por PR / PT / PRB / PC do B e PTdoB. Otoniel Lima (PRB), Vanderlei Siraque (PT) e o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz (PC do B) serão diplomados junto com Tiririca no dia 17 de dezembro.

Defesa
O advogado de Tiririca, Ricardo Porto Villa, afirmou nesta quarta-feira que o deputado federal ficou muito feliz com a notícia da absolvição pela Justiça Eleitoral, mas prefere se manter em silêncio, não concedendo entrevistas à imprensa. Tiririca está em seu apartamento em São Paulo com a família e se disse aliviado com o fim do processo, segundo o advogado.

Para Porto, o deputado federal eleito foi vítima do próprio sucesso que alcançou durante a eleição. “Quando o Enéas foi eleito com aquela votação retumbante, também tentaram cassar o mandato dele e dos deputados que ele carregou consigo. Quando se tem um campeão de votos, isso contraria interesses e ficam tentando procurar se há realmente alguma falha. Isso é resultado daqueles que não aceitam a votação que eles tiveram nas urnas democraticamente”, disse Porto.

Segundo o advogado de defesa, Tiririca recebeu a notícia com naturalidade e sem surpresa porque sabia que não existia irregularidades no processo de registro de sua candidatura.