sábado, 11 de dezembro de 2010

Deus no Budismo


O Buda, muito longe de negar que havia um Absoluto, garantiu que aqueles que alcançassem a iluminação deveriam se fundir com Isso e assim perceber a Realidade em oposição ao mundo das ilusões e dos fenômenos. O que ele realmente disse, contudo, que tem levado pessoas a acusarem-no de ateísmo, é que não temos nenhum meio de expressar qualquer coisa sobre Isso. Palavras pertencem ao universo dos fenômenos e são aplicáveis apenas à ele. Quando alguém vai além dos fenômenos, em direção à Realidade, palavras precisam obrigatoriamente ser deixadas para trás. Nenhum ensinamento, nenhuma descrição, nenhum pensamento podem expressar o Absoluto — mas podemos experimentá-lo, se suficientemente evoluídos.

O que Buda combateu foram as numerosas tentativas que foram feitas, estão sendo feitas e continuarão a ser feitas, de dizer que o Absoluto é isso ou aquilo, um Deus pessoal, um Criador, um Deus-Pai. Ele insistentemente recusou responder qualquer pergunta sobre o assunto porque isso era inexprimível em palavras. Ele não iria permitir a seus discípulos imaginar um Absoluto a semelhança deles, como é a tendência do homem em todo lugar. Ele assinalou sutilmente que é melhor se ajustar para tentar alcançar a iluminação e, assim, experimentar o Absoluto por si próprio, em vez de perder tempo tentando ineficazmente falar sobre isso, já que nada que possa ser dito sobre Isso pode ser verdade em absoluto. Palavras iriam inevitavelmente modificá-Lo e moldá-Lo, resultando no máximo em uma aproximação grosseira. Palavras podem ser verdadeiras apenas em certo nível, mas apenas nesse nível, portanto serão apenas verdades relativas. Assim, como um entendimento que só funciona por meio de palavras pode conter o que não pode ser colocado em palavras? Apenas pela experiência direta.

Se esse fato tivesse sido assimilado, às custas do orgulho humano, teria havido muito menos intolerância, violência e sofrimento cometidos em nome da religião, entre os vários adeptos de seus seus próprios credos; todos afirmando de maneira confiante e dogmática que somente eles receberam a Verdade e que todos os outros estão errados e devem ser salvos de sua ignorância voluntária.

Então, se não há nenhum Deus no sentido de um Deus pessoal — ou se for compreendido que conceitos de um Deus pessoal, um Criador ou um Deus-Pai, são apenas relativamente verdadeiros e adequados apenas a alguns estágios do desenvolvimento humano — porque há tantas referências aos “deuses” [no budismo tibetano], sugerindo toda uma hierarquia?

A palavra páli “deva” é traduzida como “deus”, mas na verdade significa “espírito”, um ser de um reino superior que, no budismo, pode influenciar seres humanos, ajudar e protegê-los. A Terra não é o único mundo de seres da cosmologia budista. Há incontáveis universos em diferentes planos de existência, isto é, em diferentes estágios de desenvolvimento (espiritual). Alguns são mais elevados que nós (que somos a maioria). Alguns são inferiores. Há muitas referências a seres humanos renascendo em reinos superiores ou inferiores.

Mas, no budismo, não há lugar para a hierarquia massiva da religião Hindu, que acrescentou o próprio Buda a essa hierarquia (até os cristãos fizeram Dele um dos seus santos), nem para a Trindade de Criador, Preservador e Destruidor, nada exceto um Absoluto inexprimível. Em Sua direção as pessoas estão evoluindo ou involuindo, alguns se tornando espíritos de planos superiores, outros afundando em mundos inferiores. E todos pertencem ao mundo dos fenômenos, não à Realidade. Apenas o Absoluto é Real. E nem podemos realmente dizer isso sem declarar algo menor que a Verdade. Mas Ela está lá para ser realizada por alguém com o desejo e determinação como os de Milarepa.
Todo ser humano, todo ser, é um Buda em potencial. Depende de cada um realizar sua própria Natureza Búdica.

Lobzang Jivaka em “The Life of Milarepa”. Fonte: Samsara








GREVE DO JUDICIÁRIO NO RJ


É TRISTE!!!!!!!!!!!!!!!
QUANDO ISSO VAI ACABAR?


NATAL DE 2010

A ESTRELA DE BELÉM

É natal!
Na manjedoura vazia se espera pelo menino
No céu, uma estrela guia  protege Maria
Seu filho está para vir ao mundo
Porém, a estrada é incerta
A estrela se encaminha e toca a face da mãe.

Maria se serena e reza rogando ao criador
Pede a ele que lhe proteja e dê vida a seu filho
A estrela se apressa e leva Maria a um curral
Em meio a animais e feno
Nasce no mundo o Filho de Deus!

Sua mãe a virgem Maria
Abriga-lhe num terno abraço
Nasceu o menino iluminado
A estrela segue caminho.

Segue para pronunciar ao mundo
Que nasceu Jesus menino
Nasceu entre os homens
O filho do rei dos céus.

Nasceu originando o Natal
Fazendo brotar em nós
O amor mais natural
Nasceu!
Nessa noite o mundo conheceu a paz.

MINHA PRECE DE NATAL

Nesse tempo que se origina o Natal
A humanidade se veste de felicidade
Todavia nos paises em guerra
exclusivamente o pensamento sobreviverá
Uma vez que o Natal decorrerá sangrento
Muito próximo da guerra
Há dois mil anos atrás
O filho de Deus veio ao mundo
Para tornar toda a humanidade uma só raça
Nos tornando irmãos
Entretanto tudo tende a ruir
Em minhas preces rogo a Jesus por caridade
Que cubra a guerra com vossa proteção
Que Jesus acenda nos homens
Luzes de felicidade e solidariedade
Que eles os tomem pelas mãos
E os conduza a fraternidade
Que espíritos se purifiquem ante a dor da guerra
Que o perdão se espalhe sobre o mal
E a esperança peregrine reinante e soberana 
Se em meio à guerra o amor ao próximo é faltante
Que o amor do menino Jesus pela humanidade
Percorra a ruas sangrentas e cheias de inocentes
Rogo para que amor do filho de Deus seja ouvido
Que as ruas se tornem vazias de dor e sangue
Entretanto em meio à noite de Natal
Que um milagre percorra os paises em guerra
Que o filho de Deus renasça entre os homens
E que vosso renascimento
Não permita que tão perto de sua manjedoura
O Natal seja sangrento
Que a esperança perpetue em nossas almas aflitas
Pois somente perante a vida é que conheceremos o Natal
Suplico que os homens despertem a paz adormecida no passado
Que os homens rememorem a paz tão oculta nas ruínas da guerra
Ambiciono existir no coração da guerra uma noite feliz e duradoura
Concordância entre os filhos de Jesus
Aspiração de deixar a vida existir
No por do sol do Natal
Nessa parte tão próxima da manjedoura da vida
Que o amor seja um manancial infindável.

NATAL EM MEU OLHAR

Numa cidade bem longe da minha
Existia uma estrela guia
Que prenunciava ao tempo
Que naquela noite fria
Naquela lapa vazia
Adormecia o Jesus menino

Ao seu lado a afetuosa Maria
Cantava canções de harmonia
A natureza do lado de fora
Realizava seu aceiro ao menino
Flores espargiam perfume

Não sei se era período de sol ou lua
No entanto era qual um brilhante que luzia
O vento frio passava suave e faceiro
Abandonando uma melodia a embalar o menino
O fulgor decorria da criança que dormia

Numa cidade tão longe da minha
Numa noite que se tornou dia
Uma estrela não se apagou
Durante todo andamento seu brilho
Espalhava serenidade e harmonia

No vento uma sinfonia
Na essência a sabedoria
A confiança que o mundo transformaria
Enquanto naquela cidade longe da minha
Nos braços do destino
Dormia o menino

Em seus lábios um sorriso nos pronunciava
Que naquele Natal
Naquela cidade tão longe da minha
Pétalas de esperança viajavam no vento.


TEMPO DE NATAL

Tempo de espantar o mal
Tempo de abarcar o amor
Tempo de espalhar aroma de envolvimento
Tempo de bondade e contentamento
Tempo de fantasias e ternuras
Tempo de apartar amarguras
Tempo de olhos no encantamento
O anseio se perdendo de deslumbramento
Tempo de reconhecimento
Tempo de encontrar-se com a família
E juntos festejar com alacridade
Tempo de regressar de saudade
Embora estando em distante cidade
Tempo de adotar a paz
Tempo de ser capaz de doar
Tempo de retirar-se da escuridão
Tempo de acender os lampiões
Tempo de preparação
Tempo de renovação
Tempo de paz nas nações
Tempo de Natal nos corações.





O ESPÍRITO DO NATAL - O BOM PAPAI NOEL

A estória do bom velhinho foi inspirada em uma pessoa verdadeira: São Nicolau, que viveu há muitos séculos atrás.Poucas pessoas conhecem sua história. Ele viveu em Lycia, sudoeste da costa da Ásia Menor onde hoje existe a Turquia. A História diz que   nasceu no ano de 350 e viajou para o Egito e Palestina onde tornou-se bispo. Durante o período da perseguição aos Cristãos pelo Imperador Dioclécio, ele foi preso e solto posteriormente pelo sucessor Constantino, o Grande.No século 6, o santuário onde foi sepultado, transformou-se em uma nascente de água. Em 1087 seus restos mortais foram transportados para a Cidade de Bari na Itália que tornou-se um centro de peregrinação em sua homenagem,onde foram referidos muitos milagres que são atribuídos a ele, todos associados com a doação de presentes.Uma lenda relata que São Nicolau salvou da vida de prostituição três filhas de um homem pobre. Jogou uma bolsa contendo ouro pela janela da casa suprindo a necessidade financeira  da família e assim cada filha tinha um dote para conseguir um casamento.A transformação de São Nicolau em Papai Noel começou na Alemanha entre as igrejas protestantes e sua imagem passou  a ser associada com as festividades do Natal e as costumeiras trocas de presentes no dia 6 de dezembro (dia de São Nicolau).O Natal transformou-se na mais popular das festas, e a lenda proliferou. Papai Noel foi descrito como um velhinho de barbas brancas e bochechas rosadas num trenó puxado por oito renas em 1822 por Clement Clark Moore em um poema hoje conhecido como "Twas the Night Before Christmas", ou, em português, "A Noite antes do Natal". O  retrato da figura de Papai Noel como vemos nos dias atuais foi realizado por Thomas Nast  no ano de 1866.