sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Homem pode ter sido morto por maníaco sexual na Região Oceânica







Texto: Augusto Aguiar
Agentes da Polícia Civil estão investigando um bárbaro crime ocorrido na madrugada de sábado (dia 8), na Região Oceânica de Niterói. A vítima foi identificada como Tácio Fernandes de Souza, de 46 anos, morador do bairro de São Cristóvão, no Rio, e seu corpo foi encontrado na manhã de sábado, com marcas de tortura e um profundo corte no pescoço, na altura do número 191 da Avenida Almirante Tamandaré, em Piratininga.
Sem antecedentes criminais, Tácio (segundo levantamento policial) seria homossexual e teria vindo a Niterói depois de supostamente marcar um encontro através da Internet. Ainda segundo levantamento da equipe de investigação da 81ª DP (Itaipu), a vítima teria ido ao cinema, no Plaza Shoping, no Centro de Niterói, e depois teria seguido para uma festa (possivelmente na Região Oceânica). Após encontrar o corpo da vítima na manhã seguinte, a polícia passou a manter contato com pessoas que conheciam Tácio e essas adiantaram outras informações que estão sendo mantidas em sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações visando elucidar o assassinato.
Pelo menos duas pessoas afirmaram que tinham conhecimento que Tácio viria para Niterói na noite de sexta-feira e passaram a ser investigadas de forma mais detalhada pelos agentes. O titular da Delegacia de Itaipu, Flávio Loureiro, afirmou que não descarta nenhuma hipótese de motivação para o assassinato, inclusive a de “crime passional”, assim como também não afasta a versão que Tácio possa ter sido morto em Niterói, mas por alguém que resida no Rio.

Doméstica morta a facadas em Niterói

A festa de aniversário da doméstica Denair de Souza Rocha, de 46 anos, terminou em tragédia. Após um churrasco na praia, ela foi assassinada a facadas dentro de casa, na madrugada do último domingo, na Rua Carlos Chagas (Travessa Oito), no Morro da Boa Esperança, em Itaipu, Região Oceânica de Niterói. 

O corpo foi encontrado pela neta da doméstica, de 8 anos. De acordo com a polícia, o companheiro da vítima, um pedreiro, 38, é o principal suspeito do crime. Ele não foi encontrado. Conforme agentes da 81ª DP (Itaipu), há indícios de o crime ter sido motivado por ciúmes. 

Facadas - Segundo a polícia, Denair foi encontrada morta dentro do quarto. Familiares tiveram que arrombar a porta da casa. A vítima estava coberta com um lençol e tinha diversas perfurações nos braços, pernas, peito e axilas. Os golpes teriam sido de faca. A arma do crime não foi encontrada. O corpo da doméstica foi levado para o Instituto Médico Legal de Tribobó, em São Gonçalo. 

De acordo com familiares, o pedreiro teria fugido levando dinheiro, cartões de crédito e a chave do imóvel. O delegado da 81ª DP (Itaipu), Adilson Palácio, ouviu, ontem, testemunhas e familiares. Ele aguarda a identificação do acusado para pedir a prisão temporária. O corpo de Denair será sepultado hoje, às 12h, no Cemintério Municipal de Itaipu. 

Relacionamento - Familiares disseram que a relação entre Denair e o companheiro era conturbada.“Minha mãe pagava todas as contas dele. Ele acabou se acomodando e não aceitava quando ela falava que iria largá-lo. Sabemos que ele tem parentes em Minas Gerais e pode ter fugido para casa de parentes”, disse a filha da vítima.

“Foi uma barbaridade. A comunidade está muito triste com tanta maldade. A Denair era uma ótima pessoa”, disse o presidente da associação de moradores, Enoque de Oliveira.

CASO DANIELA PEREZ


Caso Daniela Perez foi um acontecimento criminoso ocorrido em 28 de dezembro de 1992.[1]



História

Assassinato

Em 1992 a atriz Daniella Perez interpretava a personagem Yasmin na novela De Corpo e Alma de autoria de sua mãe Glória Perez , par romântico do personagem Bira, vivido pelo ator Guilherme de Pádua.
Na tarde do dia 28 de dezembro, Daniella e Guilherme gravaram a cena do fim do romance de Yasmin e Bira, logo após a cena, o ator teve uma crise de choro e procurou inquieto por Daniella por diversas vezes no camarim, o que foi presenciado por camareiras do estúdio. Segundo as camareiras ele entregou a Daniella dois bilhetes mas a jovem se recusou a dizer do que se tratavam, apenas aparentou grande nervosismo.
No fim da tarde, Guilherme deixou o estúdio Tycoon na Barra da Tijuca onde a novela era gravada, foi até seu apartamento na Avenida Atlântica em Copacabana e buscou sua mulher Paula Thomaz , grávida de 4 meses. Munidos de um lençol e um travesseiro, o casal deixou o prédio novamente em direção aos estúdios Tycoon, onde Daniella continuava gravando. Ao chegar ao local, Paula ficou esperando no estacionamento deitada no banco de trás do Santana de Guilherme, coberta com um lençol enquanto o ator retornou ao estúdio.
Por volta de 21 horas, Daniella acabou de gravar suas cenas e deixou os estúdios se dirigindo ao estacionamento na companhia de Guilherme. No estacionamento tiraram fotos com fãs, após as fotos e depois de uma conversa, a atriz saiu do estúdio dirigindo seu Escort, logo após Guilherme saiu atrás dirigindo seu Santana. Minutos depois, Daniella parou no posto Alvorada localizado na Avenida Alvorada para abastecer. Na saída do posto, seu carro foi fechado pelo Santana de Guilherme que a esperava no acostamento. Após a fechada, os dois descem de seus respectivos carros e Guilherme defere um soco no rosto da atriz que cai desacordada, soco esse que foi presenciado por dois frentistas do posto. Guilherme então coloca a atriz desacordada no banco de trás de seu Santana, que passa então a ser dirigido por Paula. Guilherme toma a direção do Escort de Daniella e ambos os carros saem do Posto em direção à Avenida das Américas. Da Avenida das Américas, os carros entram na Rua Cândido Portinari, uma rua deserta da Barra da Tijuca, e param em um terreno baldio.
No terreno baldio, Guilherme e Paula começam a apunhalar Daniella dentro do carro, depois transportam o corpo da atriz para o matagal onde continuam as estocadas, não se sabe qual foi a arma do crime (tesoura, faca ou punhal). A perícia comprovou que Daniella Perez foi morta com 18 estocadas que atingiram o pulmão, o coração e o pescoço da atriz. O advogado Hugo da Silveira passava pelo local do crime, achou estranho dois carros parados em um local ermo, e pensando se tratar de um assalto, anotou as placas e pode ver que um casal estava no Santana, podendo ver também uma mulher de rosto redondo que concluiu se tratar de Paula Thomaz, posteriormente reconhecida pela testemunha. Hugo após chegar em casa chamou a polícia.
A polícia ao chegar ao local, só encontrou o Escort de Daniella. Enquanto um policial ia comunicar o descobrimento do veículo, outro policial se escondeu atrás de uma moita, pelo fato do local ser muito perigoso e aí apareceu o corpo de Daniella.
Na delegacia, Guilherme e Paula chegaram a consolar a mãe e o marido da atriz, o ator Raul Gazolla.
A polícia com a placa do carro anotada foi até os estúdios Tycoon e descobiu ser do carro do ator Guilherme de Pádua, porém a placa anotada foi OM1115 e placa do ator na planilha do estúdio era LM1115, o que mais tarde se comprovou que a placa foi adulterada pelo ator, transformado o L em um O, fato que ajudou a derrubar a versão da defesa de crime passional, uma vez que não se adultera placa de carro em crime passional. Assim a polícia chegou ao suspeito.
Na manhã do dia 29 de dezembro, a polícia chegou ao apartamento de Guilherme e ele foi levado para a delegacia. Inicialmente o ator negou a autoria do crime mas no mesmo dia acabou confessando. Numa conversa com os policiais, Paula chegou a confessar a participação no crime, mas em depoimento negou a autoria do crime, o delegado do caso também chegou a ouvir um telefone de Guilherme para Paula, em que ele dizia para ela que iria segurar tudo sozinho, assim a polícia também passou a suspeitar de Paula.
Guilherme e Paula ficaram presos definitivamente no dia 31 de Dezembro .
Guilherme em seus depoimentos afirmou que cometeu o crime sozinho, sob forte tensão emocional, tentando transformar vítima em ré ao afirmar que Daniella o assediava, pressionando para que ele terminasse seu casamento com Paula e assumisse um romance com ela. EmAgosto de 1993 porém, O ator mudou seu depoimento, afirmando que Paula também estava no local do crime. No entanto Paula sempre negou estar no local, acusando Guilherme de ter matado Daniella sozinho.


Repercussão

O país acordou chocado com a brutalidade do assassinato, mais tarde a indignação seria ainda maior ao saber que o assassino era o ator Guilherme de Pádua.
No mesmo dia, 29 de Dezembro , o presidente Fernando Collor de Mello renunciava à Presidência da República, mas o assassinato dominou as rodas de conversas de todo o país. Uma multidão se concentrou na porta da delegacia. O crime foi destaque em todos os telejornais no Brasil e até no exterior, como na CNN americana e na BBC de Londres.


Emenda Popular

A indignação popular que se seguiu a esse episódio, resultou na alteração, por iniciativa da autora Glória Perez, da Lei dos Crimes Hediondos, que conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas: a partir daí, o homicídio qualificado (praticado por motivo torpe ou fútil, ou cometido com crueldade) passou a ser incluído na Lei dos Crimes Hediondos, que não permite pagamento de fianças e impõe que seja cumprido um tempo maior da pena para a progressão do regime fechado ao semi-aberto (em 2006, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a proibição de progressão de regime[2]).


Julgamento

Guilherme de Pádua Thomaz foi levado a julgamento em Janeiro de 1997. Em depoimento, afirmou que Paula deu as tesouradas sozinha, e que Daniella tinha ido ao local do crime por sua própria vontade, o ator disse também que levou a atriz ao local do crime para provar para sua esposa Paula que não tinha um caso com Daniella.
Em 23 de Janeiro, o júri condenou o ator por 5 votos a 2, o juiz José Geraldo Antônio leu a sentença de 19 anos de prisão sob forte aplauso da platéia no Tribunal.
Em Maio de 1997, foi a vez de Paula Nogueira Thomaz ir a júri popular. Em depoimento Paula negou estar no local do crime alegando uma versão fantasiosa de que teria passado 8 horas no Barra Shopping sendo que não foi vista por ninguém, nem apresentou nenhuma prova que estivesse no local.
Em 16 de Maio, Paula foi condenada pelo júri por 4 votos a 3, a leitura da sentença pelo juiz José Geraldo Antônio, que condenou a ré a 18 anos e seis meses, foi transmitida ao vivo pela TV.


Prisão

Na prisão, nasceu o filho de Paula e Guilherme, Felipe, em Maio de 1993.
O casal se divorciou ainda na prisão após a mudança da versão de Guilherme para o crime, ao dizer que Paula também participou.
Ambos saíram da cadeia antes de cumprirem 7 anos de pena em 1999, o que gerou muita indignação.


Motivação do crime

A versão provada no tribunal da motivação do crime, foi a apresentada pelo promotor Maurício Assayag e pelo advogado de acusação Arthur Lavigne. Segundo ela, Guilherme era quem assediava Daniella. Dias antes do crime, Guilherme teria ficado inseguro ao receber os capítulos da novela e visto que ele não estaria em 2 capítulos, pensou que seu personagem estava diminuindo por influência de Daniella que era filha da autora. Supondo que Daniella havia contado à mãe das suas investidas, o ator armou a mão da esposa, que tinha muito ciúmes de Daniella.

Blog contendo arquivos do processo: http://gloriafperez.net, de onde foram tiradas as informações dessa página.

CIDADES
DECRETO MUDA MARGEM DE LAGOA
Um decreto publicado pelo governo do Estado altera as margens da Lagoa de Piratininga e Itaipu e determina as áreas de proteção ambiental. Sem informação, moradores temem perder as casas

Ponte do Tibau: obras atrasam e via deverá ser inaugurada só em março


Orçada em quase R$ 1,5 milhão, a nova via de travessia entre Piratininga e o Jardim Imbuí, na Região Oceânica de Niterói, é uma antiga reivindicação dos moradores da área

As obras da Ponte do Tibau, na Região Oceânica, atrasaram novamente, mas já têm nova previsão de entrega. A nova via de ligação entre o bairro de Piratininga e o Jardim Imbuí deve ser inaugurada em março. O último prazo divulgado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no final do ano, dava conta de que a ponte ficaria pronta este mês.
Moradores e frequentadores do Jardim Imbuí estão ansiosos pela conclusão do empreendimento. Afirmam, no entanto, que, depois de tanto atraso, preferem não criar expectativas em cima de prazos.
“Essa obra já foi paralisada tantas vezes que, agora, só acredito vendo”, afirma a comerciante Janira Tibau, de 58 anos, que afirma ter perdido muitos clientes desde que a ponte original foi demolida.
Reivindicação - Orçada em quase R$ 1,5 milhão, a ponte é uma antiga reivindicação dos moradores e vai substituir a antiga, feita de madeira, que restringia a travessia de veículos. A última paralisação das obras durou cerca de onze meses, após a rescisão do contrato com outra empresa que realizava o serviço. Mas, segundo o Inea, os trabalhos foram retomados em outubro, com a contratação de uma nova empreiteira, e, apesar do atraso, prosseguem. A obra está sendo executada pela Delta Engenharia.
Moradores confirmam que o empreendimento, atualmente, caminha de vento em popa.
“Essa obra virou uma novela, trazendo muitos transtornos, principalmente para quem vive e trabalha aqui. Mas acredito que agora sai. Ela está com um andamento bom. Só falta praticamente fazer recapeamento e colocar o corrimão”, comenta o autônomo Maurício Nascimento, 27 anos.
Segundo os moradores da região, os maiores prejudicados com a paralisação das obras têm sido os pedestres, obrigados a percorrer a pé um desvio de cerca de 400 metros e o local seria escuro e perigoso.

Mais um incêndio no Morro das Andorinhas, em Itaipu-Niteroi/RJ


Esta semana os bombeiros já foram acionados outras vezes por causa das chamas nas encostas da região. O trabalho da coorporação costuma ser mais intenso nesta época do ano

Bombeiros do 4ª Grupamento Marítimo de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, foram acionados na manhã desta sexta-feira para conter um incêndio no Morro das Andorinhas, que fica na divisa entre Itaipu e Itacoatiara.
Várias vezes durante esta semana os bombeiros também foram chamados por causa dos intensos focos de incêndio nas encostas da região. O trabalho da coorporação costuma aumentar muito nesta época do ano.
Bombeiros acreditam o fogo tenha sido provocado pelas altas temperaturas registradas nos últimos dias, somadas ao longo período de estiagem. Os bombeiros também afirmam que vão prosseguir durante no combate aos focos de incêndio, enquanto for necessário.

Jornal O Fluminense - 18-02-2011