sábado, 19 de março de 2011

Obras na Igreja de Nossa Senhora, na Boa Viagem, começam em 30 dias


Iphan já dispõe de R$ 380 mil para os primeiros gastos com a reforma do monumento. Diretor do instituto diz que repercussão na mídia foi fundamental para retomada dos trabalhos

Uma boa notícia para a Boa Viagem. A histórica igreja dedicada à Nossa Senhora, construída em 1650 e tombada em 1938, começa a receber reparos emergenciais em até 30 dias. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já conta com R$ 380 mil para os serviços de escora e recuperação de telhado. Apesar das obras emergenciais, ainda não há previsão de restauro e reabertura do espaço.
“A repercussão na mídia na última semana foi importante para alertar sobre a seriedade do caso e também do nosso trabalho. Ainda não temos o orçamento deste ano, mas uma rubrica emergencial foi feita especificamente para o trabalho na igreja. As obras devem começar no próximo mês. Estou realmente feliz por conseguir isto e agora é torcer para fechar a licitação rapidamente”, explicou Carlos Fernando Andrade, superintendente do Iphan Rio.
Uma restauração completa da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e do restante do conjunto arquitetônico da ilha, no entanto, ainda não é palpável. Dependeria de investimento externo, uma vez que o orçamento anual do instituto, de cerca de R$ 3 milhões, não comportaria a obra. Para o Iphan, a saída seria a União dos Escoteiros do Brasil (UEB), que detém a guarda da ilha, elaborar um projeto e conseguir aprova-lo para a Lei Rouanet, de incentivos fiscais.
A verba que acaba de ser liberada para o orçamento do instituto será empregada na recuperação total dos telhados, escoramentos estruturais, reparos na torre sineira e no reboco e também revisão das instalações elétricas. Estes problemas foram selecionados por oferecerem risco de agravamento no estado do monumento.
O FLUMINENSE

Verão: niteroienses já se despedem da estação mais quente do ano


Com a chegada do outono, no domingo, a previsão é de que as próximas semanas serão chuvosas. Em 2010 e 2011, a temperatura foi mais baixa em relação aos verões anteriores

Os amantes de praia e sol terão que se despedir da estação mais quente do ano, pois o verão está chegando ao fim. A partir deste sábado, ás 20:21 horas, será possível perceber uma queda na temperatura, principal característica do outono.
Segundo Marcelo Pinheiro, meteorologista da Climatempo Consultoria, o verão de 2010 e 2011 apresentou temperatura mais baixa em relação ao verão de 2009 e 2010.
“O Rio de Janeiro apresentou nesse verão temperaturas que até chegaram a 40° em alguns dias, mas nada comparado ao ano anterior. Na primeira quinzena de janeiro percebemos uma grande frente fria no Estado. Na Região Serrana houve um fenômeno chamado zona de convergência do Atlântico Sul, que ficou estacionada no local. Observamos também uma faixa de nuvens posicionadas da Região Sudeste à Região Norte, fazendo com que o verão fosse menos quente”.
O meteorologista completou dizendo que os próximos dias serão chuvosos no Rio de Janeiro, pois o fim de verão e início do outono é uma época marcada por pancadas de chuvas. Mas enquanto a temperatura não diminui, as praias do Município de Niterói continuam cheias.
“Estou aproveitando os últimas dias de sol porque sei que não vai durar muito tempo. Não gosto de frio, nem de chuva, por isso esperarei ansiosa para o próximo verão”, afirmou a auxiliar administrativa Joseane Machado, de 26 anos.
E para os que já estão sentindo saudade do calor, a meteorologia não traz boas notícias. O último final de semana do verão será de sol, mas com aumento de nuvens e pancadas de chuva a qualquer hora. Mas existem aqueles que não estão preocupados com isso, e afirmam que os programas tipicamente tropicais como ir á praia, podem ser feitos mesmo com o clima úmido.
Surf- Amantes do esporte se deliciaram nas ondas da Praia de Icaraí na sexta-feira.


O FLUMINENSE

DENGUE NO RIO DE JANEIRO


Notificações sobre a doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti cresceram 767% somente no município fluminense. De janeiro a março deste ano foram registrados 445 casos, contra 58 em 2010

As notificações dos casos suspeitos de dengue aumentaram 767% em Niterói, entre os meses de janeiro e março deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Em 2011 foram contabilizados 445 casos e no ano passado foram 58. Os dados são referentes ao último levantamento da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covig), realizado este mês. Segundo a Fundação Municipal de Saúde (FMS), a quantidade de notificações não caracteriza epidemia, mas os moradores da cidade devem ficar em alerta e fazer a sua parte para manter a situação sob controle.
O relatório mostrou que o bairro com mais casos registrados é o Fonseca, com 92 notificações. Em segundo vem Itaipu, com 55, seguido de Piratininga, com 36. Outras localidades como Engenho do Mato, Cafubá, Camboinhas, Maravista, Muriqui, Rio do Ouro, Santo Antônio, Serra Grande e Várzea das Moças apresentam casos da doença, um total de 64 casos. Icaraí teve 25; Ingá, 14; Santa Rosa, 13; e Largo da Batalha, 11.
A Zona Norte também contabilizou outros doentes. Ao todo foram 113 casos. Destes, 33 foram na Engenhoca, 12 no Caramujo, sete no Cubango e duas no Viçoso Jardim.
O presidente da FMS, secretário Euclides Bueno Neto, explicou a importância da colaboração dos moradores. “Todos devem estar em alerta e colaborar com as ações municipais de combate ao mosquito Aedes Aegypti. A parceria entre o poder público e a população ainda é a estratégia mais eficaz no controle dos focos do vetor”, explicou.
Para conter o avanço da doença, o Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Devic) está realizando diversas ações, como visitas às residências pelos agentes de saúde, palestras em unidades escolares e empresas e distribuição de panfletos, entre outras.
Brasil - O Ministério da Saúde divulgou, na sexta-feira, a confirmação de 51 mortes em janeiro e fevereiro deste ano em decorrência da dengue. Segundo o balanço oficial, 79 casos foram descartados e 112 ainda estão em investigação.
O estado com mais casos foi o Ceará, com 12 óbitos. seguido pelo Amazonas (10) e Rio de Janeiro (8). No Acre, Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e  Goiás também houve registros de mortes.