domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro, uma década depois: registros do maior atentado terrorista 0

O 11 de setembro nas lentes do fotógrafo niteroiense. Foto: Renato Moreth


Imagens do fotógrafo Renato Moreth, que estava na região dos ataques, relembram a data. Três brasileiros estavam entre vítimas. Clique aqui e assista ao vídeo na TV O FLU

* Assista ao vídeo na TV O FLU (www.tvoflu.com.br)
Dez anos após os ataques às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, ainda é viva a lembrança da imagem do que se tornou a maior tragédia dos Estados Unidos. O fatídico 11 de setembro de 2001 vai ficar na memória de todos os que acompanharam e assistiram – quase que simultaneamente, pelos meios de comunicação – ao atentado terrorista que chocou o mundo. O fotógrafo niteroiense Renato Moreth, que presenciou tudo de perto e escapou por pouco, conta que aquela cena o marcou para sempre.
Com 110 andares em cada torre, o WTC era considerado o maior prédio e centro empresarial do mundo. Em poucos minutos, o imenso arranha- céu veio abaixo após a colisão intencional de dois aviões sequestrados por terroristas, matando quase 3 mil pessoas, todos os tripulantes a bordo dos aviões e muitos que trabalhavam nos prédios ou estavam de passagem.
O fotógrafo Renato Moreth estava hospedado na casa de amigos na cidade de Hoboken, que fica do outro lado da ilha de Manhattan e tinha vista de frente para as torres, no dia dos ataques terroristas. Ele relata que ao abrir a janela e ver o que estava acontecendo pensou que se tratasse de um acidente. Seu primeiro impulso foi descer do prédio e ir às margens do rio que separa as cidades para registrar o que estava vendo. 
“Só começamos a acreditar que se tratava de um ataque terrorista quando o segundo avião atingiu a segunda torre. Foi muito chocante. Eu escapei de estar no World Trade Center na hora dos ataques porque me atrasei. Naquele dia, tinha programando de ir às torres. Iria pegar o metrô que liga as duas cidades e passa por dentro Rio Hudson”, explicou o fotógrafo.
Cidade mudou na opinião do fotógrafo
Moreth diz que sempre viaja a Nova Iorque, mas acredita que a cidade mudou após o atentado e nunca mais será a mesma. O fotógrafo fez uma exposição com fotos que mostravam o WTC antes, durante e depois dos ataques.
“Continuo indo com frequência a Nova Iorque, mas acredito que a cidade perdeu a leveza que tinha. Foi um fato muito marcante. Lembrar daquelas pessoas desesperadas é muito triste. Apesar de ter me mantido sereno, aquele atentado mudou o melhor olhar do mundo”, declarou Moreth.
Além dos ataques às torres gêmeas, um terceiro avião caiu contra o Pentágono, nos arredores de Washington. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shaksville, na Pensilvânia, depois que alguns passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do voo. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Brasileiros - Dos 2.819 mortos do atentado ao WTC, três eram brasileiros. Um quarto brasileiro, que não entrou na lista de mortos do país divulgada pelo consulado, está desaparecido até hoje.
Guerra ao terror - O mentor do atentado e líder da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden, foi morto em maio deste ano, no Paquistão, em uma ação comandada pelo serviço de inteligência norte-americano. As buscas ao terrorista fizeram com que os EUA anunciassem, após os ataques terroristas, a chamada Guerra ao Terror em países como o Afeganistão e o Iraque, que culminou em mais mortes do que as provocadas no próprio 11 de setembro.

O FLUMINENSE

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