terça-feira, 15 de março de 2011

Jardim do Méier
O Jardim do Méier é um dos (talvez o maior) símbolos do bairro. Durante décadas serviu como o ponto central do bairro, onde aconteciam discursos políticos, apresentações musicais, paradas cívicas e eventos religiosos. Foi também a principal fonte de diversão das famílias, com seu teatro de marionetes, lambe-lambes e barraquinhas.

Jardim do Méier no começo do séc XX
Jardim do Méier no começo do séc XX - Fonte: Museu Histórico Nacional

Inaugurado em 1919, na gestão de Paulo de Frontin, o Jardim é projeto dos arquitetos Pedro Viana da Silva e Arquimedes José da Silva, e possuía na época da inauguração 13 mil metros quadrados. Foi construído no terreno da chácara que havia pertencido ao dr. Arquias Cordeiro, proprietário cujo nome batizou a rua que beira a linha do trem, no sentido ao Centro.
O Jardim passou por um período de abandono, e sofreu algumas remodelações de acordo com o tempo, sendo a mais significativa a que aconteceu na ocasião da construção do viaduto Castro Alves. Porém, algumas coisas resistem até hoje: o coreto, que é um do 3 que ainda existem no Rio de Janeiro, e o teatro de Guignol, revitalizado recentemente. O teatro de Guignol, nome dado para o "palco" onde acontece o teatro de marionetes, é resquício da Belle Époque carioca, em que esse tipo de divertimento era comum nas praças. No começo do século XX, 5 praças possuiam teatro de Guignol: Mourisco, Beira-Mar, Saens Peña, Serzedelo Corrêa e Jardim do Méier.
Coreto do Jardim do Méier

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