sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POLICIAMENTO NA REGIÃO OCEÂNICA DE NIEROI


11/01/2011 - Policiamento Reforçado - Jornal O Fluminense
Região Oceânica ganha sistema de pontos eletrônicos de fiscalização contra o crime
THAÍS SOUSA
Há pouco mais de três sema¬nas sob novo comando, o 12º BPM já elabora novas estratégias "linhadura" para combater a criminalidade. A primeira ação efetiva está sendo realizada, desde ontem, na Região Oceânica, através da implantação de um sistema de pontos életrônicos de fiscalização. Assim, será possível fiscalizar o patrulhamento ostensivo. A apresentação do projeto foi feita ontem pelo comandante do batalhão, tenente-coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes. O objetivo é que o patrulhamento abranja a maior área possível da região é o policiamento seja comprovado pelo comando.

O sistema de pontos eletrônicos consiste na instalação de chips de dados em 30 pontos distintos da localidade. As patrulhas responsáveis pelo monitoramento da área percorrerão os locais indicados munidos de um bastão eletrônico para leitura dos dados. Em contato com os chips, esses equipamentos irão armazenar os dados coletados, como horário e local em que o policial esteve no ponto. Posteriormente, essas informações são transferidas para o sistema informacional da 1ª Companhia da Região Oceânica (1ª CRO), localizada no Destacamento de Policia¬mento Ostensivo (DPO) do Cafubá.

"A ideia é ter patrulhamento em toda a região e esse sistema garante que o policiamento chegue a todos os pontos. Essa é uma forma de se saber se o policial está em todas as localidades", explica Paulo Henrique Moraes.

O comandante também relatou as principais dificuldades que a polícia encontra para patrulhar a Região Oceânica. A primeira delas é o fato de se tratar de uma área muito extensa - os bairros da região ocupam quase metade do território de Niterói. A segunda é fazer com que o policiamento chegue a todos os bairros. Por isso, outra vantagem do sistema, segundo o comandante, seria a presença efetiva da polícia, diariamente, em toda a região, o que tende a coibir a ação de criminosos. Moradores da Região Oceânica aprovaram o sistema.

"É de suma importância a presença da polícia na região. Por isso, estamos apoiando essas ações. Temos certeza de que irão reduzir a criminalidade", afirma Renan Lacerda, presidente da Associação de Moradores do Jardim Imbuí, localidade onde um chip já foi instalado.

O comandante da 1a CRO, capitão Leandro Teixeira, destacou a importância da parceria entre a polícia e a sociedade civil. Na próxima sexta-feira, a PM se reunirá com as associações de moradores da Região Oceânica para discutir estratégias de combate à criminalidade.

Esforços - A instalação do sistema de pontos eletrôni¬cos faz parte de um conjunto de estratégias que estão sendo traçadas para reforçar a segurança na Região Oceânica. Segundo informações da polícia, a intenção é concentrar esforços intensificando a vigilância no chamado Eixo de Piratininga, que compreende as favelas da Ciclovia, do Inferninho, da Boa Esperança e dó jacaré. Além dessas, outra localidade receberá atenção especial da polícia, o Bairro Peixoto, nas proximidades do Engenho do Mato.

Todos esses esforços visam coibir a ação de criminosos e a ocorrência das principais modalidades de crime da região, que, segundo a polícia são a venda de drogas, os roubos e furtos a residências e os assaltos. 

Tenente-coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes mostra onde ticarão os pontos de monitoramento eletrônico

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