REVELAÇÃO DIVINA
Revelação divina é a denominação, de modo genérico, para todo conhecimento transmitido ao homem diretamente por Deus ou mais supostos deuses (muitas vezes o meio por onde este conhecimento foi passado também é chamado assim).
A revelação é o ato de revelar ou desvendar ou tornar algo claro ou óbvio e compreensível por meio de uma comunicação ativa ou passiva com a Divindade. A Revelação pode originar-se diretamente de uma divindade ou por um intercessor ou agente, como um anjo ou santidade; alguém que tenha experenciado tal contato é denominado profeta.
Exemplos de "Revelações":
Bíblia
Tradição católica
Torá
Alcorão
Vedas
Índice [esconder]
1 Na Bíblia
2 Na Igreja Católica
3 Ver também
4 Referências
Na Bíblia
Segundo as Sagradas Escrituras, no livro de Ezequiel, capítulo 33, Deus esclarece: "E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia (profeta); E, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; e aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: O ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão. Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma"
Nesse capítulo Deus ensina que a revelação dada a um homem deve ser informada a toda humanidade.
Livros com revelações divinas (proféticos) da Bíblia,
No Antigo Testamento: Isaias Jeremias Ezequiel Daniel - Profetas menores: Oséias Joel Amos Obadias Jonas Miquéias Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias
Livro profetico Novo Testamento: Apocalipse
Na Igreja Católica
Segundo a Doutrina católica, "Deus revela-se ao homem [...], mediante acontecimentos e palavras", para que o homem conheça Deus e o "seu desígnio de benevolência, que Ele, desde a eternidade, preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Tal desígnio consiste em fazer participar, pela graça do Espírito Santo, todos os homens na vida divina, como seus filhos adoptivos no seu único Filho, que é Jesus Cristo.[1] Esta Revelação infalível, manifestada já desde do princípio do mundo e ao longo dos séculos que correpondem ao Antigo Testamento, é plenamente realizada e completada em Jesus Cristo.[ 2] "Com a morte e a ressurreição de Cristo, nada mais será revelado aos homens até à Parusia".[3] Mas, "apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu alcance, no decorrer dos séculos".[4]
A partir daí, com a assistência e inspiração sobrenatural do Espírito Santo, a Revelação imutável e inalterável é transmitida ininterrupta e integralmente pela Igreja, através de uma dupla Tradição (oral e escrita) indissociável.[5]
Apesar de a Revelação divina já estivesse completada em Jesus, isto não impede que, "no decurso dos séculos, tem havido revelações ditas «privadas», algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja". Mas, estas revelações privadas (ex: as aparições marianas) "não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é «aperfeiçoar» ou «completar» a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história".[6] "O Magistério da Igreja, ao qual compete discernir as revelações privadas, não pode, por isso, aceitar aquelas que pretendem superar ou corrigir a Revelação definitiva que é Cristo".[7]
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